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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

TV PSI-S.O.S MICROCEFALIA: Estudos demonstram divergências e microcefalia pode estar subnotificada no país

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Estudos demonstram divergências e microcefalia pode estar subnotificada no país
16/02/2016

Um estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontou que antes do surto de Zika vírus no Brasil existiam mais casos de microcefalia do que foi notificado pelo Ministério da Saúde. Informações divulgadas pela Pasta e por órgãos ligados à Saúde do Nordeste são divergentes e levantam questionamentos sobre a fragilidade das estatísticas oficiais do País.
De acordo com o sistema de informações sobre nascidos vivos do Ministério da Saúde (Sisnac), até 2014, a microcefalia atingia 0,5 caso para cada 10 mil nascimentos. No entanto, pesquisas de dois grupos do Nordeste apontam que esse índice pode ser ainda maior.
A suspeita surgiu em comparação com casos que surgiram nos Estados Unidos. Lá, a ocorrência de microcefalia varia entre 2 e 12 por 10 mil nascimentos e nascem 4 milhões de crianças ao ano. Sendo assim, existiriam entre 800 e 4.800 casos de microcefalia por ano. Se comparados os dados com os do Brasil, onde há 3 milhões de nascimentos ao ano, seriam de 600 a 3.600 casos anuais. Apesar disso, os registros oficiais até 2014 apontam uma média de 150 ao ano.
Divergência
Quando levado em consideração o surto atual, iniciado em 2015, foram confirmados 462 casos de microcefalia ou outras alterações do sistema nervoso central. Desses, 41 foram associados à zika. Outros 3.852 registros são investigados.
Ao analisar diferentes bases de dados de recém-nascidos, os dois grupos de pesquisa encontraram um número muito maior de casos de microcefalia na “era pré-zika”. Extrapolando os achados para a população total, estimaram que, antes do vírus, o país teria pelo menos 6.000 bebês com a má formação por ano.
Uso do larvicida pyriproxifen
Ainda não foi constatado em  nenhum estudo epidemiológico a associação do uso de pyriproxifen à microcefalia. O Ministério da Saúde informou que utiliza larvicidas recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Os produtos passam por um processo de avaliação e também possuem certificação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).  A Agência é a responsável por avaliar a segurança do larvicida no Brasil.
Medidas de combate ao mosquito
Algumas ações simples podem eliminar o Aedes Aegypti e seus possíveis criadouros. Uma delas é a manutenção do ambiente sempre limpo, fundamental para evitar a proliferação do mosquito.
Nesse sentido, iniciativas como limpar pratos com vasos de planta lixeiras, baldes, ralos, calhas, garrafas, pneus e até brinquedos contribuem para que as larvas do Aedes aegypti não desenvolva. O uso de repelentes e inseticidas em residências e demais ambientes também complementam a prevenção de doenças oriundas do mosquito.
Agência CNM, com informações da Folha de São Paulo e do Ministério da Saúde
·         UFPE
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