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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

TV PSI-S.O.S ZIKA E MICROCEFALIA: Genoma do Zika é encontrado no cérebro de fetos com microcefalia!

Genoma do Zika é encontrado no cérebro de fetos com microcefalia!

 07:48 

A microcefalia é uma má-formação congênita, em que o cérebro não se desenvolve de maneira adequada. Ela pode ter diferentes origens, como substâncias químicas, radiação e agentes biológicos (infecciosos), como bactérias e vírus. A ligação entre o Zika vírus e odesenvolvimento da microcefalia ainda não foi totalmente comprovado, mas a cada dia, as evidências surgem mais fortes.
Pesquisadores encontraram agora o genoma completo do vírus Zika no cérebro de um feto com microcefalia. Para surpresa dos investigadores, o vírus foi encontrado no cérebro do bebê abortado com microcefalia, mas não acometeu nenhum outro órgão, o que sugere que o vírus infecta preferencialmente o cérebro.
Uma autópsia realizada no feto mostrou a microcefalia, além de lesão cerebral grave, e altos níveis de vírus da zika em tecidos do cérebro fetal, excedendo os níveis do vírus normalmente encontrados em amostras de sangue, disseram pesquisadores do Centro Médico Universitário de Ljubljana, na Eslovênia, em artigo publicado na revista médica “New England Journal of Medicine“. A partir das amostras cerebrais, os pesquisadores identificaram ainda a sequência genética completa do genoma do vírus, que era semelhante à do presente na Polinésia Francesa e no Brasil. As descobertas ajudam “a fortalecer a associação biológica” entre a infecção pelo Zika vírus e a microcefalia.

Embora o vírus tenha sido descoberto em 1947, em Uganda, ele tem se espalhado pelo mundo desde então. Se multiplicou na África Ocidental, Ásia, Micronésia e nas Filipinas antes de finalmente chegar na América do Sul, chegando então ao Brasil de forma devastadora. Enquanto a transmissão ativa até agora tem sido limitada principalmente aos trópicos, muitas pessoas que deixam estes países levam o vírus com eles.
Apesar de estes resultados ainda não serem avaliados como provas suficientes para “bater o martelo” sobre a relação entre as duas doenças, elas são as evidências mais fortes até então encontradas.
 Fonte: bemestar/noticias.terraiflscience   Imagens: Reprodução/ saude.mabemestar












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