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terça-feira, 25 de abril de 2017

Confira no blog TV PSI - Agenda especial do Sindicato dos Radialistas de Sergipe - "Presidente do Sindicato dos Radialistas visita secretário da Seplag e demonstra satisfação com reenquadramento de tabela salarial"

Na visita, o presidente do Sindicato dos Radialistas, Fernando Cabral, falou da satisfação da sanção pelo governador Jackson Barreto, e publicação, da lei de reenquadramento da tabela salarial dos radialistas da Fundação Aperipê este ano. “Foi uma luta de 10 anos que o governador acatou. Ele abriu a discussão sobre a tabela salarial desfasada, a Assembleia Legislativa aprovou a lei em dezembro passado e foi sancionada pelo governador”, comemorou.
Cabral externou a preocupação com o futuro da Aperipê pelo fato de em cinco anos uma boa parte dos 53 radialistas estarem se aposentando. “É preciso, urgente, um plano de carreira específico da Aperipê. Tem lei própria do Plano de Carreira para detectar a necessidade de quantas vagas precisam ser criadas. Tem de ter concurso público se não a Aperipê vai fechar”, alertou, enfatizando a necessidade de ser marcada uma audiência com o governador para discutir essa pauta.
Na visita, Cabral reconheceu não ser fácil a função de secretário da Seplag pelo fato de não só cuidar da folha de pagamento de pessoal, mas, também, do planejamento da gestão. “Não tenho dúvidas do sucesso pela sua competência”, afirmou, se referindo a Rosman, que já foi diretor-presidente da Codise, diretor geral do Complexo Penitenciário Dr. Manoel de Carvalho Neto e diretor da Cadeia Pública Territorial de Nossa Senhora do Socorro.
O secretário Rosman Pereira agradeceu a visita dos dirigentes sindicais por ter reconhecido o esforço do governador em benefício da categoria. “Vou transmitir ao governador a satisfação da categoria sobre o reenquadramento da tabela salarial e a preocupação com o futuro da Aperipê. Nós vamos discutir isso e passar para o governador”, afirmou, sugerindo que a Fundação faça um estudo interno da situação dos servidores e apresente a Seplag.
O diretor presidente da Fundação Aperipê, Givaldo Ricardo, afirmou que vai fazer um mapeamento dos funcionários para ter clareza das funções que têm de ser preenchidas nos próximos anos com a aposentadoria de dezenas de servidores distribuídos em 94 funções.Participaram ainda da reunião a Superintendente Executiva da Seplag, Lucivania Rodrigues; o assessor especial da Seplag, Wilden Júnior; o diretor administrativo e financeiro da Fundação Aperipê, Clovis Trindade; o futuro presidente e vice do Sindicato dos Radialistas, Alvannilson Santana e Elton Ricarty respectivamente, e a diretora Márcia Meirelys.
Link oficial da matéria em destaque: 


(Fotos: Victor Ribeiro/Seplag)



       




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segunda-feira, 24 de abril de 2017

“Dasein” - Heidegger

Luciano da Silva Roberto

Ao estudar a filosofia de Martin Heidegger (1889-1976), a partir de sua obra Ser e Tempo, percebe-se que seu pensamento se situa no centro das preocupações filosóficas da atualidade. Ele propõe a superação da tradição filosófica do Ocidente através da retomada da pergunta pelo sentido do ser, a qual é a mais fundamental de todas as perguntas. Para tanto, Heidegger afirma que o único ente diverso dentre os outros existentes, o Dasein (ser-aí), seria o único capaz de compreender o ente diverso dele. Assim, com este trabalho pretende-se fazer uma análise dos modos de ser do Dasein.
Heidegger utiliza o método fenomenológico para a compreensão do ser, sendo que, em primeiro momento, tal método recorre ao Dasein. O seu objeto de analise existencial é o Dasein. A sua preocupação central é pensar o ser. O fundamental, para ele, é compreender o sentido do ser entrevendo as condições de possibilidade de todos os entes e sobretudo do Dasein. O “objeto” utilizado por Heidegger em suas pesquisas visa mostrar, de modo mais radical, o quanto esse ente precisa, além da compreensão do ser, obter uma noção original de seu ser.
Diante disso, surge a pergunta: quem é o Dasein? Ele é o ser-aí, o eis-aí-ser. O termo “Dasein” serviu para designar a manifestação do ser enquanto ente. O Dasein se compreende a si mesmo enquanto ser que existe. Segundo Heidegger, a substância do Dasein é a existência e não o espírito enquanto síntese de corpo e alma. O Dasein não pode ser caracterizado fora da existência. Ele é seu compreender-se e seu projetar-se. O Dasein enquanto substância, ou seja, na sua existencialidade ou substancialidade é um ainda-não, que se lançando na existência reside na não totalidade, no vazio, no nada. A existência é a sua essência.
O Dasein é um “poder-ser” sempre, a existência do Dasein nunca é algo já feito. O Dasein permanece sempre em construção, pois é projeto para o seu futuro. Ele é um ser que busca planejar, pois sabe que não está pronto. Está sempre inacabado e diante de inúmeras possibilidades. O verdadeiro ser consiste em objetivar aquilo que ainda não é. O Dasein, como ente, é um ainda-não, que deve ser assumido por ele, que lançado na existência reside na não-totalidade.
O Dasein fornece o horizonte de compreensão do sentido ser a partir da temporalidade. A partir da temporalidade podemos falar das estruturas fundamentais do ser do Dasein. O Dasein tem o caráter estrutural de ser-no-mundo, ser-com-os-outros e ser-para-a-morte.
O Dasein é ser-no-mundo e o ser dos entes é compreendido dentro do mundo. O ser-no-mundo é uma forma privilegiada do Dasein, pois a partir deste modo é possível determinar seu ser, não de maneira total. Ser-no-mundo é revelar-se, é manifestação como fenômeno do Dasein.  O ser do ente que o Dasein é, só se manifesta por si mesmo dentro do mundo. Não há uma compreensão de ser-no-mundo como se a existência do Dasein estivesse de um lado e o mundo doutro lado. Mundo é lugar onde os entes se dão, da mesma forma o ser nos entes, a natureza, as coisas dotadas de valor. O mundo é o contexto em que de fato um Dasein vive como Dasein. Lançado-no-mundo, se entrega às ocupações, como modo de ser-no-mundo.
O Dasein é ser-junto-a, junto aos entes. Heidegger chama os entes que são usados e protegidos de instrumentos, pois os instrumentos são produzidos de matéria, que não carecem de produção, pois a própria natureza se encarrega de fazê-las, por alguém, para alguém (HEIDEGGER, Ser e Tempo, p.109). Dasein é é produção, é criação e transformação do mundo. O Dasein está no mundo e totalmente envolvido por ele. Sem o mundo não se pode pensá-lo.
O Dasein partilha com os outros o espaço que lhe circunda. Em sua ocupação ele se encontra a si mesmo e aos outros. Sem o outro de nada adianta existir. Ser lançado no mundo possibilita ao Dasein mergulhar na aventura da partilha deste mundo com os outros. O Dasein é com os outros. O Dasein como ser-com-os-outros: estando lançado-no-mundo, o Dasein mantém uma interação consigo mesmo, com os demais entes (todas as coisas) e com o mundo.
O Dasein partilha com os outros o espaço que circunda. Em sua ocupação ele se encontra a si mesmo e aos outros. De fato, nesta possibilidade de ser-com-os-outros, “o estar-só do Dasein é ser-com no mundo (…). O próprio Dasein só é na medida em que possui a estrutura  essencial de ser-com, enquanto co-Dasein que vem ao encontro dos outros. (Ser e Tempo, p.171)
Os outros não significam todo o resto dos demais além de mim, do qual o eu se isolaria. Os outros, ao contrário, são aqueles dos quais, na maior parte das vezes, ninguém se diferencia propriamente entre os quais também se está. (Ser e Tempo, p.169)
O outro sempre é percebido, pois estando no mundo produz algo, ele o realiza para alguém, e quando utiliza um objeto, utiliza porque alguém o produziu. Os objetos no mundo sempre nos remetem a outros. O Dasein vive neste mundo, mas não vive só, está sempre se relacionando com o outro
O Dasein está neste mundo, convive com os outros, se relaciona com os outros Dasein, mas também caminha para a morte. Ele não é um ser pronto (total), acabado, definido. Dasein é um ser-para-a-morte:
Antes de anular o problema de totalidade do Dasein, deve-se buscar as respostas reclamadas a essas questões. A questão sobre a totalidade do Dasein que, do ponto de vista existenciário, emerge com a questão da possibilidade dele poder-ser-todo e, do ponto de vista existencial, como a questão da constituição ontológica e a “totalidade”, abriga a tarefa de uma análise positiva dos fenômenos da existência até aqui postergados. No centro dessas considerações, acha-se a caracterização ontológica do ser-para-o-fim em sentido próprio do Dasein e a conquista de um conceito existencial da morte. (Ser e Tempo, p.17)
De acordo com o modo do Dasein, a morte só é em um ser existencial. O verdadeiro caminho a seguir em direção ao ser é o de desvendar a existência autêntica do Dasein. Tal tarefa tem como centro a angústia. Diante da possibilidade da morte, o Dasein vive a angústia. Sendo ele determinado pela essência como ser que existe, caminha em direção da morte. Começa a morrer desde o dia que nasce. A morte é a possibilidade mais própria, pois diz respeito à essência da existência, ou seja, o poder-ser. Ninguém pode assumir a morte do outro. Ela é ainda a possibilidade da impossibilidade.
Interpretando-se as características do Dasein descritas por Heidegger, é buscando-se uma aproximação de sua ontologia com a antropologia, pode-se compreender quem é o homem. A relação do homem com os homens é diferente da relação com as coisas. Em sua relação com os outros homens, ele é interpelado a abrir-se, sair e provocar encontro. Na relação com as coisas, o homem simplesmente faz uso do que se encontra disposto no mundo das ocupações. A existência do homem só pode ser considerada quando também se considera que o homem é em um mundo. Sem a mundaneidade não pode existir homem. O homem só pode ser compreendido lançado neste com o qual está envolvido, o mundo. Nele o homem toma consciência de sua existência. Realiza os seus projetos, cria utensílios para tornar a vida mais cômoda, lança-se em encontros com o outro, fazendo acontecer a convivência. O homem necessita da presença do outro para viver. A convivência com o outro tem o papel muito importante na vida do homem, pois é através dela que o homem se humaniza.
Diante do que foi estudado, resta afirmar que Heidegger foi muito original em seu pensamento. Heidegger em seu pensamento não tematiza o ser, pois senão estaria objetivando o ser. Falando sobre o Dasein, Heidegger pretendeu falar do verdadeiro sentido do ser. O Dasein é o ente que se pergunta pelo próprio ser, só ele compreende os demais entes e somente ele tem a capacidade de fazer a pergunta pelo sentido do ser.

Referências
HEIDEGGER, M. Ser e Tempo: parte II. 2ªed. Trad. Márcia de Sá Cavalcanti. Parte II Petrópolis: Vozes, 1998.
NOBRE, Rui José. O ente que pensa o ser: elementos para a compreensão do Dasein heideggeriano. Mariana: Instituto de filosofia São José, 2003. (TCC em Filosofia)
OLIVEIRA, Manfredo Araújo de, A filosofia na crise da modernidade. São Paulo: Loyola, 1989.
REALE, Giovanni.; ANTISERI, Dario. História da Filosofia: vol. III. São Paulo: Paulinas, 1991.

sábado, 22 de abril de 2017

"I FEIRA DE PSICANÁLISE- O ESTUDO DO INCONSCIENTE HUMANO" SUCESSO GARANTIDO!


Nossos parabéns a organização da "I Feira de Psicanálise - O Estudo do Inconsciente Humano", esta blogueira teve o prazer de participar e pude presenciar o sucesso do evento. Aproveito a oportunidade para para parabenizar a professora e psicóloga e orientadora do estágio de psicanálise, Ana Manuela , idealizadora do evento, que em parceria com professor e psicólogo José Paulo  e seus respectivos orientandos realizaram esse evento de sucesso que  foi sediado na Estácio de Sergipe na última quarta e quinta feira19 e 20 de abril. 
Parabéns mais uma vez!

Obrigada!