Oito bebês morrem por microcefalia associada ao vírus zika no Ceará
Duas mortes estão em investigação para avaliar a associação com o zika.
Microcefalia é uma condição em que bebês nas em com o crânio menor.
Oito bebês morreram no Ceará por infecções e malformações congênitas decorrentes de microcefalia associado ao vírus zika. As mortes ocorreram nos municípios de Fortaleza (3), Jucás (1), Maracanaú (1), Morrinhos (1), Russas (1) e Tejuçuoca (1). Outros dois óbitos estão sendo investigados em Canindé e Crateús. As informações são do Boletim Epidemiológico divulgado na sexta-feira (5) pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesa).
De acordo com o boletim, até o dia 4 de fevereiro foram notificados 275 casos de microcefalia no Ceará, identificados em 67 municípios. Do total, em 11 foi confirmada a relação entre a malformação do crânio da criança e o vírus contraído pela mãe durante a gestação. Em outros 254 casos, ainda se investiga se a microcefalia tem, ou não, relação com o vírus zika.
No sábado (13), o dia nacional de mobilização contra o mosquito. Cerca de 220 mil militares das Forças Armadas percorrerão 356 municípios pelo país considerados “endêmicos” pelo Ministério da Defesa.
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OMS
A Organização Mundial da Saúde (OMS) orientou nesta quarta-feira (10) mulheres em áreas com a presença do vírus da zika a se protegerem, especialmente durante a gravidez, cobrindo o corpo contra mosquitos e praticando sexo seguro com seus parceiros.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) orientou nesta quarta-feira (10) mulheres em áreas com a presença do vírus da zika a se protegerem, especialmente durante a gravidez, cobrindo o corpo contra mosquitos e praticando sexo seguro com seus parceiros.
A OMS acrescentou que as práticas sexuais seguras contra o zika incluem o uso correto e regular de preservativos, que considerou o método mais efetivo para a proteção contra doenças sexualmente transmissíveis. O vírus da zika foi achado no sêmen humano e estudos apontam para a possibilidade de transmissão desta doença pela via sexual, lembrou a OMS.
Os ministros Jaques Wagner (Casa Civil), Celso Pansera (Ciência e Tecnologia) e Marcelo Castro (Saúde), se reuniram nesta quarta-feira (10) para discutir novas tecnologias de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus da zika. O vírus, segundo pesquisas científicas, está por trás do aumento de casos de microcefalia no país.
A reunião entre os três ministros durou cerca de uma hora e meia e não houve anúncio ou entrevista coletiva por parte deles. Segundo assessores de Wagner, na reunião, eles discutiram como alinhar ações entre institutos de pesquisa brasileiros e norte-americanos a fim de desenvolver os estudos necessários para que possa ser criada uma vacina contra o vírus da zika.
Microcefalia
A microcefalia é uma condição rara em que o bebê nasce com um crânio de um tamanho menor do que o normal – com perímetro inferior ou igual a 33 centímetros. A condição normal é de que o crânio tenha um perímetro de pelo menos 34 centímetros. Essas medidas, no entanto, valem apenas para bebês nascidos após nove meses de gestação, e não são referência para prematuros.
A microcefalia é uma condição rara em que o bebê nasce com um crânio de um tamanho menor do que o normal – com perímetro inferior ou igual a 33 centímetros. A condição normal é de que o crânio tenha um perímetro de pelo menos 34 centímetros. Essas medidas, no entanto, valem apenas para bebês nascidos após nove meses de gestação, e não são referência para prematuros.
Na maior parte dos casos, a microcefalia é causada por infecções adquiridas pelas gestantes, especialmente no primeiro trimestre de gravidez – que é quando o cérebro do bebê está sendo formado. De acordo com os especialistas, outros possíveis causadores da microcefalia são o consumo excessivo de álcool e drogas ao longo da gestação e o desenvolvimento de síndromes genéticas, como a síndrome de Down.
Recomendações
Em casa, os repelentes ambientais saneantes regularizados devem ser regularizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Esses produtos não devem ser indicados ou utilizados diretamente em seres humanos, mas em superfícies inanimadas e/ou ambientes, seguindo sempre, com atenção, as orientações do fabricante.
Em casa, os repelentes ambientais saneantes regularizados devem ser regularizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Esses produtos não devem ser indicados ou utilizados diretamente em seres humanos, mas em superfícies inanimadas e/ou ambientes, seguindo sempre, com atenção, as orientações do fabricante.
É importante que as gestantes realizem um acompanhamento e as consultas de pré-natal, com a realização de todos os exames recomendados pelo médico. Elas também não devem consumir bebidas alcoólicas ou qualquer outro tipo de drogas, não utilizar medicamentos sem orientação médica e evitar contato com pessoas com febre ou infecções.
Além disso, a população deve adotar medidas que possam reduzir a presença de mosquitos transmissores de doença, com a eliminação de criadouros e proteger-se da exposição de mosquitos, como manter portas e janelas fechadas ou teladas. Gestantes devem usar calça e camisa de manga comprida e utilizar repelentes permitidos para gestantes.
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