Powered By Blogger

domingo, 31 de janeiro de 2016

TV PSI-S.O.S MICROCEFALIA: Fidel Castro e Mujica falam sobre zika durante encontro em Havana. O medo e a preocupação da proliferação do vírus no mundo...

France Presse
30/01/2016 19h05 - Atualizado em 30/01/2016 19h05

Fidel Castro e Mujica falam sobre zika durante encontro em Havana

Ex-presidentes de Cuba e Uruguai se encontraram em Havana.
Fidel se disse preocupado com a a proliferação do vírus no mundo.

Da France Presse
O líder cubano Fidel Castro compartilhou com o ex-presidente uruguaio, José Mujica, sua preocupação sobre o vírus zika, que se espalha pela América, durante um encontro celebrado em Havana (Foto: cubadebate.cu / AFP)O líder cubano Fidel Castro compartilhou com o ex-presidente uruguaio, José Mujica, sua preocupação sobre o vírus zika, que se espalha pela América, durante um encontro celebrado em Havana (Foto: cubadebate.cu / AFP)
O líder cubano Fidel Castro compartilhou com o ex-presidente uruguaio, José Mujica, sua preocupação sobre o vírus zika, que se espalha pela América, durante um encontro celebrado emHavana, revelaram neste sábado (30) veículos oficiais da ilha.
Castro, de 89 anos, e Mujica, de 80, falaram sobre a nova ameaça epidemiológica durante a visita iniciada pelo ex-presidente uruguaio esta semana.
Os sites Cubadebate e Rádio Havana informaram sobre o encontro sem informar o dia e publicaram uma foto em que os dois ex-guerrilheiros e ex-dirigentes aparecem sentados conversando.
Segundo estas versões, Fidel expressou a Mujica "sua preocupação pela proliferação do vírus zika no mundo".
O surto do vírus - que é transmitido pelo mesmo mosquito da dengue e da chicungunya - poderia causar entre três e quatro milhões de doentes no continente americano, advertiu nesta quinta-feira a Organização Mundial da Saúde.
Vinte e três países da América confirmaram casos e existe um alarme especial pela possível relação do vírus com casos de microcefalia em fetos.
Nem Cuba nem o Uruguai confirmaram pacientes com a doença.
Os líderes octogenários já tinham se encontrado em Havana em julho de 2013 e em janeiro de 2014.
Antes da publicação deste sábado, a imagem mais recente de Fidel Castro remontava a setembro de 2015, quando se reuniu com o papa Francisco durante sua visita a Cuba.
veja também

TV PSI-S.O.S MICROCEFALIA: LEITURA PARA ANALISAR: "Por que zika foi identificado em humanos nos anos 1950 mas só virou epidemia agora?"

Por que zika foi identificado em humanos nos anos 1950 mas só virou epidemia agora?

  • 29 janeiro 2016
Image copyrightGetty
Image captionTransmitido por mosquitos, zika foi identificado pela primeira vez em humanos em 1952
Descoberto em humanos pela primeira vez em Uganda, na África, em 1952, o zika vírus se espalhou pela Ásia e pelo Pacífico até chegar às Américas. O primeiro caso registrado no continente foi na ilha de Páscoa, no Chile, em 2007, mas a maior epidemia já registrada ocorre atualmente no Brasil.
Apesar de existir há mais de meio século, por que somente agora o zika espalhou-se de forma ampla?
Especialistas ouvidos pela BBC Brasil apontam um alinhamento de fatores que permitiram a popularização do vírus a níveis "alarmantes", com casos reportados em mais de 24 países nas Américas, como definiu a diretora-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Margaret Chan.
Estimativas da organização apontam que haverá entre 3 e 4 milhões de casos de zika somente no continente durante este ano. Desses, de 500 mil a 1,5 milhão ocorrerão no Brasil.
"Há diversos determinantes para isso", explica Antoine Flahault, diretor do Instituto de Saúde Global da Universidade de Genebra. A popularização das viagens internacionais é um dos motivos. "O aumento dos deslocamentos com aviões ajuda na disseminação do vírus. É muito fácil exportar casos de zika, dengue e chikungunya."
APImage copyrightAP
Image captionBebê com microcefalia no Recife; casos notificados passam de 4 mil
Outro aspecto é a popularidade do vetor. "Há ampla presença do mosquito. O Aedes aegypti está praticamente em todos os lugares do mundo e é muito difícil erradicar esse mosquito", continua Flahaut.
Segundo ele, em contraste com o mosquito transmissor da malária, Anopheles, oAedes aegypti se adapta muito bem ao meio urbano e isso contribui para inflar ainda mais a epidemia.
Em países onde houve desenvolvimento econômico levando comunidades a migrar do campo para a cidade foi registrada uma diminuição nos casos de malária. Mas o mesmo fenômeno não se aplica à zika, justamente pela alta adaptabilidade do mosquito, explicou à BBC Brasil.
O aquecimento global também poderia estar contribuindo para a propagação do vírus. "Já foi comprovado por climatologistas o impacto (das mudanças climáticas) no surto de chikungunya no Oceano Índico em 2005 e eu suponho que, embora ainda não comprovado, isso também se aplique ao zika", disse Flahault.

Mudanças

O diretor do departamento de vigilância e resposta do ECDC, Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças, órgão da União Europeia responsável por questões de saúde, Denis Coulombier, aponta que a maior circulação de pessoas não é a única justificativa para o dramático aumento dos casos.
"Sim, há um aumento nas viagens, mas você não pode excluir que houve uma mudança no vírus, o que ocorreu ao longo do tempo. Houve também uma mudança no mosquito. Sabemos que as populações de mosquitos mudam com o tempo, se adaptam. Isso é claramente multifatorial", aponta Coulombier.
Ele diz acreditar que as mutações sofridas pelos organismos envolvidos no ciclo da doença – o vírus e o vetor – contribuíram decisivamente para a propagação atingir o "ponto limiar".
"É um efeito de ponto limiar. Por muitos anos houve pequenos surtos que não resultaram em uma grande fogueira, mas de repente um caso irá mais adiante e resultará em um grande incêndio, que é a epidemia", continua.
APImage copyrightAP
Image captionPara diretora-geral da OMS, vírus chegou a 'proporções alarmantes'
Para Coulombier, a América Latina é especialmente suscetível por não ter sido anteriormente exposta ao vírus. Segundo ele, as populações não possuem anticorpos de resistência à doença.
"Sabemos que nesses casos a primeira onda de infecções é a que registra maior número de casos, porque o vírus está chegando a uma população completamente virgem."

Alarmante

Em declaração no plenário do encontro executivo da OMS, a diretora-geral da organização, Margaret Chan, reforçou que o vírus mudou rapidamente de perfil, passando de uma "ameaça moderada" para uma de "proporções alarmantes".
Alguns aspectos que preocupam a comunidade internacional são justamente os pontos levantados por Flahault e Coulombier: a dispersão internacional do vírus e a falta de imunidade na população.
Margaret Chan ainda destacou o fenômeno climático El Niño como catalisador da popularização do mosquito.
Esses e outros pontos de preocupação internacional serão abordados numa reunião emergencial convocada para a próxima segunda-feira.
Também estarão na pauta do encontro a associação – ainda não completamente desvendada – entre o vírus e a má-formação de bebês, a ausência de vacina e de diagnóstico imediato e a busca de um alinhamento a respeito de eventuais alertas internacionais emitidos a viajantes.

S.O.S MICROCEFALIA: Zika: Ministério da Saúde vai enviar pesquisadores para SE. Equipe vai investigar relação do vírus com casos de microcefalia.

27/01/2016 ÀS 08H10 - SAÚDE  JORNAL DA CIDADE

Zika: Ministério da Saúde vai enviar pesquisadores para SE

Equipe vai investigar relação do vírus com casos de microcefalia.
Por: Célia Silva/ Equipe JC


Foto: Jadilson Simões/ Equipe JC

O Ministério da Saúde vai enviar uma equipe de pesquisadores para realizar estudos sobre a presença do zika vírus em Sergipe. Os trabalhos, que serão feitos com o acompanhamento de um laboratório móvel, devem começar no início da segunda quinzena de fevereiro. O zika tem sido apontado como responsável pelos casos de microcefalia em todo o Brasil, com destaque para o Nordeste. Sergipe está com 164 casos de microcefalia, todos ainda sob investigação, segundo o último boletim epidemiológico divulgado no dia 22 pelo MS.

De acordo com o secretário de Estado da Saúde, Zezinho Sobral, o Ministério da Saúde lhe comunicou sobre a iniciativa no final da semana passada. Ele lembrou que a Secretaria de Estado da Saúde coletou 590 amostras de sangue em Sergipe para estudo epidemiológico da dengue e logo em breve divulgará o resultado final dos exames

Vacina

Para Zezinho Sobral, o combate eficaz ao mosquito vetor da dengue e das demais febres passa pelo comprometimento da população e do poder público. “No Nordeste Brasileiro isso depende de hábitos cultivados dentro de casa, como também do poder público e dos agentes de endemias, comunitários de saúde, das secretarias do município, enfim, do envolvimento de todos”, disse.

Para ele, a vacina contra a dengue é importante do ponto de vista tecnológico, mas está muito distante de ser a solução do problema contra a dengue, chikungunya e zika. “A vacina contra a dengue precisa ainda ser testada. Não é eficiente para todos os vírus, mas atende apenas a três tipos de vírus (1, 2 e 4) e só representa 60% das imunizações. Não pode ser aplicada em idosos nem crianças. Tem custo elevadíssimo e possui muitas contraindicações. É importante, mas não acaba com o mosquito, com os focos”, ressaltou.

Ele acrescentou que a vacina ainda está em fase de testes e que só deverá ser usada em casos de extrema necessidade, “ou seja, quando não conseguimos reduzir a população do mosquito. A vacina deve ser pensada como um complemento”, disse. 

O secretário ressaltou que há opções mais baratas de solucionar o problema. “Precisamos de larvicida biológico e nós temos um larvicida orgânico, que não agride o meio ambiente e que foi lançado aqui mesmo em Sergipe. Então, o larvicida, os hábitos simples praticados por cada um em sua casa para não dar chance ao mosquito se proliferar, e o poder público, ou seja, com o envolvimento de todos, podemos, sim, eliminar o mosquito.

S.O.S MICROCEFALIA: Nove bebês nascem com microcefalia


Jornal da Cidade

29/01/2016 ÀS 10H00 - LAGARTO

Nove bebês nascem com microcefalia

Em Sergipe, já foram registrados 172 casos até o último dia 22.
A preocupação em torno de casos de microcefalia é muito alta. Em Sergipe, já foram registrados 172 casos até o último dia 22. Em Lagarto, na Maternidade Zacarias Júnior, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) confirmou nove bebês nascidos no município com a condição neurológica. 

De acordo com os dados da SES, só este mês já foram cinco recém-nascidos com microcefalia na maternidade lagartense. O primeiro caso foi registrado em setembro do ano passado. No mês seguinte foram dois casos e em novembro foi um. Não foi notificado nenhum óbito devido à microcefalia.

Segundo a SES, a notificação dos casos de recém-nascidos com microcefalia tornou-se compulsória a partir da declaração de Emergência em Saúde Pública de Interesse Nacional, sendo a obrigação legal de todas as unidades de saúde notificar a secretaria, dentro de 24 horas após a identificação de qualquer caso suspeito.

A microcefalia é uma condição neurológica rara em que a cabeça e o cérebro da criança é significativamente menor do que a de outras da mesma idade e sexo.

Crianças com microcefalia têm problemas de desenvolvimento. Não há uma cura definitiva para a microcefalia, mas tratamentos realizados desde os primeiros anos melhoram o desenvolvimento e qualidade de vida.

Bolsa mensal

O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome informou nesta quarta-feira (27) que mães de crianças diagnosticadas com microcefalia podem se inscrever no Benefício de Prestação Continuada (BPC).

O auxílio tem o valor de um salário mínimo por mês e é normalmente concedido a idosos com mais de 65 anos que não recebem aposentadoria e a pessoas diagnosticadas com um algum tipo de deficiência. (Com informações do Portal Lagartense)