29/12/2013 às 03h27 (Atualizado em 29/12/2013 às 04h06)
Em noite trágica para o Brasil no UFC, Anderson Silva fratura a canela e perde a revanche
Brasileiro sofreu uma das piores lesões já vistas na história do octógono mais famoso do MMA
A noite deste sábado (28) parou o Brasil. Em jogo, o cinturão dos pesos médios (84 kg), que passou anos em poder de Anderson Silva e lhe foi tirado em julho após a derrota para Chris Weidman, não voltou para o País.
Em um dos momentos mais dramáticos da história do UFC, Anderson Silva fraturou acanela ao aplicar um forte chute baixo em Chris Weidman e permaneceu estirado por alguns minutos antes de ser levado ao hospitalmais próximo da Arena MGM, em Las Vegas.
Pior no primeiro round da luta principal da edição 168 do torneio, o brasileiro parecia mais concentrado do que o costume e, assim como no primeiro encontro, estava retomando o domínio das ações da segunda etapa, quando, ao aplicar mais um forte chute baixo de esquerda, colidiu com a perna do rival.
Com a fratura visível, a plateia e seu rival pareceram incrédulos e esperaram o ex-campeão ser retirado de maca para exibir qualquer manifestação. Por sua vez, os brasileiros presentes no ginásio, apoiaram o atleta com aplausos.
A luta
Mais concentrado do que em sua última apresentação, Anderson não brincou em nenhum momento, mas levou a pior no primeiro assalto. Depois de ser colocado para abaixo, o Spider levantou rapidamente e tentou imprimir seu ritmo em pé.
No entanto, o ex-campeão dos pesos médios (84 kg) sofreu um knock down enquanto tentava uma joelhada e, a partir daí, passou a sofrer fortes golpes no ground and pound, terminando o primeiro round em clara desvantagem.
Assim que a segunda etapa teve início, o atleta brasileiro imprimiu maior dinâmica na luta em pé e passou a aplicar fortes chutes baixos, que iam de encontro às coxas do rival. Após acertar três golpes contundentes, Anderson aplicou o chute derradeiro.
No momento em que encostou na canela do oponente, o osso da perna esquerda do brasileiro quebrou e o membro dobrou, deixando o público de queixo caído. Até o próprio campeão não sabia se comemorava ou se se agachava para prestar socorro ao maior nome do UFC da história.
Claro, o americano ficou constrangido ao ser declarado campeão e ver o cinturão ser entregue mais vez. Talvez por isso, Weidman declarou apoio ao momento declicado do ex-campeão que, lesionado, deve ficar, no mínimo, seis meses parado.
— Ele ainda é o melhor de todos os tempos.
Card princicpal
Antes da lesão inacreditável, o card principal do UFC 168 correspondeu às expectativas e proporcionou duelos de tirar o fôlego, mas não por muito tempo. Das demais quatro lutas, três delas terminaram no round inicial e apenas uma durou até o início do terceiro assalto.
No co-main event da noite, Ronda Rousey manteve o cinturão após protagonizar uma luta eletrizante conta a rival Miesha Tate, atleta a quem já havia batido em 2012 e com quem dividiu o comando da 18ª temporada do reality show do UFC, o The Ultimate Fighter.
Ao contrário das outras dez lutas (sete como profissional e três como amadora) feitas pela campeã dos pesos-galos (61 kg), seu triunfo não foi conquistado no primeiro assalto, já que Miesha, mesmo sempre em desvantagem, deu verdadeiro show de garra e resistiu o quanto pôde às tentativas de finalização da loira.
No terceiro round, porém, Ronda não deu chances e, muito mais forte do que a desafiante, derrubou, passou para as costas e saiu com sua tradicional chave de braço. E, após ver os três tapinhas da bela morena, a campeã de recusou a dar as mãos, gerando fortes vaias da plateia.
Entre os pesos-pesados, Josh Barnett acabou nocauteado rapidamente pelo mais jovem Travis Browne com cotoveladas na têmpora que supreenderam a todos os presentes na Arena MGM. Com o triunfo conquistado em apenas um minutos, o americano garantiu o direito de enfrentar o brasileiro Fabrício Werdum, em disputa que valerá uma vaga contra Cain Velasquez, atual campeão da categoria.
Em um dos momentos mais dramáticos da história do UFC, Anderson Silva fraturou acanela ao aplicar um forte chute baixo em Chris Weidman e permaneceu estirado por alguns minutos antes de ser levado ao hospitalmais próximo da Arena MGM, em Las Vegas.
Pior no primeiro round da luta principal da edição 168 do torneio, o brasileiro parecia mais concentrado do que o costume e, assim como no primeiro encontro, estava retomando o domínio das ações da segunda etapa, quando, ao aplicar mais um forte chute baixo de esquerda, colidiu com a perna do rival.
Com a fratura visível, a plateia e seu rival pareceram incrédulos e esperaram o ex-campeão ser retirado de maca para exibir qualquer manifestação. Por sua vez, os brasileiros presentes no ginásio, apoiaram o atleta com aplausos.
A luta
Mais concentrado do que em sua última apresentação, Anderson não brincou em nenhum momento, mas levou a pior no primeiro assalto. Depois de ser colocado para abaixo, o Spider levantou rapidamente e tentou imprimir seu ritmo em pé.
No entanto, o ex-campeão dos pesos médios (84 kg) sofreu um knock down enquanto tentava uma joelhada e, a partir daí, passou a sofrer fortes golpes no ground and pound, terminando o primeiro round em clara desvantagem.
Assim que a segunda etapa teve início, o atleta brasileiro imprimiu maior dinâmica na luta em pé e passou a aplicar fortes chutes baixos, que iam de encontro às coxas do rival. Após acertar três golpes contundentes, Anderson aplicou o chute derradeiro.
No momento em que encostou na canela do oponente, o osso da perna esquerda do brasileiro quebrou e o membro dobrou, deixando o público de queixo caído. Até o próprio campeão não sabia se comemorava ou se se agachava para prestar socorro ao maior nome do UFC da história.
Claro, o americano ficou constrangido ao ser declarado campeão e ver o cinturão ser entregue mais vez. Talvez por isso, Weidman declarou apoio ao momento declicado do ex-campeão que, lesionado, deve ficar, no mínimo, seis meses parado.
— Ele ainda é o melhor de todos os tempos.
Card princicpal
Antes da lesão inacreditável, o card principal do UFC 168 correspondeu às expectativas e proporcionou duelos de tirar o fôlego, mas não por muito tempo. Das demais quatro lutas, três delas terminaram no round inicial e apenas uma durou até o início do terceiro assalto.
No co-main event da noite, Ronda Rousey manteve o cinturão após protagonizar uma luta eletrizante conta a rival Miesha Tate, atleta a quem já havia batido em 2012 e com quem dividiu o comando da 18ª temporada do reality show do UFC, o The Ultimate Fighter.
Ao contrário das outras dez lutas (sete como profissional e três como amadora) feitas pela campeã dos pesos-galos (61 kg), seu triunfo não foi conquistado no primeiro assalto, já que Miesha, mesmo sempre em desvantagem, deu verdadeiro show de garra e resistiu o quanto pôde às tentativas de finalização da loira.
No terceiro round, porém, Ronda não deu chances e, muito mais forte do que a desafiante, derrubou, passou para as costas e saiu com sua tradicional chave de braço. E, após ver os três tapinhas da bela morena, a campeã de recusou a dar as mãos, gerando fortes vaias da plateia.
Entre os pesos-pesados, Josh Barnett acabou nocauteado rapidamente pelo mais jovem Travis Browne com cotoveladas na têmpora que supreenderam a todos os presentes na Arena MGM. Com o triunfo conquistado em apenas um minutos, o americano garantiu o direito de enfrentar o brasileiro Fabrício Werdum, em disputa que valerá uma vaga contra Cain Velasquez, atual campeão da categoria.
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