O representante da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Valeir Ertle, defendeu a substituição do imposto sindical pela chamada taxa negocial, cobrada para subvencionar custos das campanhas salariais conduzidas pelos sindicatos, por decisão de assembleias das respectivas categorias. Nesse caso, os trabalhadores não sindicalizados poderiam desautorizar a cobrança formalizando a discordância ao sindicato por escrito.
Na Câmara dos Deputados, uma comissão especial foi instalada no começo
de outubro para também discutir o financiamento sindical.
Carlos Alberto, diretor de política social da Fitert acompanhou a
audiência pela TV Senado e declarou que, "Participaram representantes de
várias centrais sindicais, confederações, federações e sindicatos. Mas nas
várias falações ficou claro uma situação: existem sindicatos que trabalham e
outros não, trabalhadores com visão coletiva e os que esperam que os outros
lutem para serem beneficiados. No fim da audiência o senador Paulo Paim voltou
a lembrar sua peregrinação pelo país na luta contra o PLC 30/2015 (da
terceirização), lembrando que estará nos dias 22/10 em Porto Velho, 23/10 em
Rio Branco e no início de novembro em Belém".
O diretor ainda acrescentou que "na audiência ficou bem claro que o
imposto sindical tem sua importância e é necessário, porém chegou o momento de
encontrarmos saídas, como as centrais sindicais pontuaram. Também há
necessidade de um trabalho bem feito de conscientização da categoria, para a
fortificação da luta desde a base. E o associado precisa entender que o
sindicato é ele. A mudança que vem agora talvez seja a grande guinada para a
luta do trabalhador".
Fonte: Com informações da Agência Senado
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