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Resumo da reunião - 06/05/5015.
Como já é sabido, estamos no período de negociação da convenção coletiva e pra começar, houve um hiato entre o recebimento da proposta dos trabalhadores e a resposta (por meio de uma mediação da Superintendência do Trabalho) dos patrões. Todos os anos os donos da mídia em Sergipe utilizam uma série de alegações, mesmo contrariando todos fatos, dizem que as empresas estão no vermelho, etc.
Das dezessete reivindicações dos trabalhadores nas empresas de rádio e TV, eles ignoraram dezesseis e sequer cogitaram dialogar, o único ponto que trataram conosco foi o do reajuste, se é que podemos chamar isso de reajuste. Mesmo com a inflação em alta, a contraproposta patronal apresenta um índice de 7%, ante a 14,8% (taxa média de crescimento do setor: rádio e TV em 2014) acrescidos da inflação do período, que ficará entre 8,4% e 8,6% totalizando 23,5% de correção para os pisos Administrativo, Técnico e Produção. Até agora estamos pasmos tentando entender qual foi a metodologia (se é que houve alguma) para chegarem a estes imorais 7%.
É companheiros, a bizarrice ficou maior com a proposta ilegal (e imoral) descrita na cláusula dois da referida contraproposta, cito: “Anuem às partes, que a presente pactuação implica na renúncia do SINDICATO DOS TRABALHADORES EM EMPRESAS DE RÁDIO, TELEVISÃO ABERTA, POR ASSINATURA E PUBLICIDADE DO ESTADO DE SERGIPE – STERTS a patrocinar, como substituto processual, qualquer ação judicial neste sentido.” Ou seja, querem que este Sindicato faça ‘vistas grossas’ para as irregularidades praticadas pelas empresas de rádio e TV contra o trabalhador. Sabemos que a motivação para esta ‘proposta’ foi a vitória dos trabalhadores da TV e FM Sergipe, através deste sindicato, no uso de suas atribuições, representando o trabalhador via substituto processual, dando direito ao duplo contrato aos radialistas que acumulam funções em setores diferentes (como prevê o art 14 da nossa lei) além das restituições do INSS e FGTS de todo o período de vigência contratual e o ressarcimento da diferença salarial dos últimos cinco anos. Por se tratar de um direito líquido e certo e já pacificado nos tribunais superiores, os patrões tentaram essa manobra indecorosa.
Bem, ainda não digerimos essa proposta, mas a luta está só começando. Na próxima terça-feira (12) debateremos tudo isso juntos, na ASSEMBLEIA EXTRAORDINÁRIA para apreciação da contraproposta patronal. É importante que TODOS os trabalhadores estejam presentes no auditório do Sindicato dos Radialistas, na Av. João Ribeiro, 937, Santo Antônio, a partir das 19h.
O SINDICATO SOMOS TODOS NÓS!
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