ESCREVER PARA COMPOR-SEPara escrever o que mais importa é sentir as palavras e aos poucos colocá-las para fora de Si.
O movimento que permeia esse processo deveria coexistir como um trabalho abstrato que para muitos que buscam significados estabelecidos é a maneira de ouvir melhor o que se sente.
Alguns buscam na letra o momento oportuno de demonstração dos seus afetos, assim tendendo alcançar mais profundidade no que as palavras possam expressar como forma de autocura.
Poucos, raríssimos, conseguem assimilar a mensagem passada naquilo que é escrito, nem mesmo quem escreve consegue tal feito em totalidade, uma vez que a capacidade de composição estética e organização das palavras transpassa o campo físico de percepção e adentra os sentimentos de quem se permite experimentar a letra.
Caso nos limitássemos por formas dissociadas de eventos cotidianos poderíamos nos perder em desuso enfadonho e por muitas vezes fugaz, insosso.
Para construir uma nova história é preciso por um ponto final (.) e teclar duas vezes ENTER e começar a escrever novamente sem mediar-se, dando vazão à emoção.
Tiago Rezende é acadêmico do 4º período de Psicologia na Estácio FASE.
Tem experiência em docência profissionalizante ministrando conteúdos de
Desenvolvimento Pessoal com foco em Empregabilidade. Atualmente é estagiário de
Psicologia Organizacional no SENAC/SE.
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