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quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Espetáculo natalino promovido pela Funcaju, emociona a todos na Praça General Valadão em Aracaju. Canto, dança, teatro e muita música fizeram do espaço um belo espetáculo natalino

Espetáculo promovido pela Funcaju lota Praça General Valadão

23/12/2015 - 13h25
clique para ampliarFotos:Edinah Mary
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Inédito. Setenta vozes ecoaram aos quatro cantos do centro da cidade, transmitindo amor, paz, esperança e fé em Jesus Cristo, fortalecendo o sentido da natividade. É Natal para a Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju), que realizou na noite de ontem, 22, na Praça General Valadão, o “Natal no Centro”, reunindo centenas de pessoas. Os coralistas foram distribuídos em 23 janelas do Centro Cultural de Aracaju (antiga Alfândega), emocionando os espectadores. A cantata natalina trouxe a magia e o brilho do período natalino, surpreendendo o público. A noite também foi marcada pela participação de grupo folclórico Pastoril de Japaratuba; do auto de natal ‘Tá caindo fulô’, encenado pelo grupo Imbuaça e a apresentação das crianças dos Canarinhos de Aracaju.
A segunda edição do Natal no Centro proporcionou ao aracajuano um momento de lazer e louvação em família. As luzes, o uníssono das vozes trouxeram à tona o espírito natalino, tanto para espectadores quanto para os coralistas, que também deixaram extravasar a emoção do momento, fortalecendo ainda mais o espetáculo. O concerto foi prestigiado pelo prefeito de Aracaju, João Alves Filho, o vice José Carlos Teixeira, a primeira dama e secretária da Assistência Social, Maria do Carmo Alves, pelo secretário de Planejamento, Orçamento e Gestão, Igor Albuquerque e a propulsora do evento e presidente da Funcaju, professora Aglaé Fontes.
Emocionada, a presidente disse estar realizada com a proporção que a festa tomou. “Nosso intuito sempre foi resgatar os antigos natais, onde as famílias se reuniam nas Praças para que juntas pudessem louvar a natividade. Em nosso segundo ano, já se pode constatar que o antigo e o presente estão unidos a fim de preservar a nossa cultura e acima de tudo ocupar nossos espaços de lazer com o que há de melhor: com a arte”, disse.
Participaram da cantata os corais da Emurb, Petrobras, Deso e  o Grupo Vocal Vivace, com a participação especial dos solistas Amanda Costa, Mayckou e Amelier Duringer. A regência ficou a cargo do maestro Sérgio Chagas, diretor da Escola de Arte Valdice Teles, também unidade da Funcaju.
Foram apresentadas uma sequência de 14 músicas com duração total de cerca de 50 minutos. Na junção dos corais, o regente levou cerca de um mês para preparar a apresentação. “Foi um trabalho que exigiu muita dedicação de todos os participantes e, ao observarmos que o nosso trabalho foi prestigiado e reconhecido pelo público, nos deixou muito felizes”, afirmou Sérgio, acrescentando que é gratificante, como cristão, ter a oportunidade brindar com o público, o nascimento do menino Jesus.
Emoção
“Foi uma dádiva esse momento”. A expressão é de Rezilda Batista Gomes Vilar, 56 anos, e que se fez presente ao evento. Ela lembrou que pela primeira vez assistiu uma cantata. “É difícil expressar a minha felicidade. Foi algo diferente que me deixou muito emocionada com todos cantando tão certinho”, disse.
Já o piscineiro Marcos Eduardo Santos de Andrade, 33 anos, também foi atraído pelas vozes. “Estava indo para casa, mas quando ouvi a música, não resisti”, lembrou, destacando que a primeira iniciativa foi telefonar para a esposa para avisá-la que iria se atrasar porque estava na praça vendo uma apresentação cultural.
A Praça General Valadão tornou-se o palco democrático da cultura. Canto, dança, teatro e muita música fizeram do espaço, que há pouco mais de um ano era considerado perigoso, palco de um dos maiores 
espetáculos natalinos já vistos na cidade. Presente, o secretário da Seplog, Igor Albuquerque fez questão de prestigiar o projeto mais um ano. “Aglaé Fontes está de parabéns por comandar uma ação que agrega tantos detalhes para uma apresentação natalina”, falou.
Sentados em cadeiras, no próprio piso da Praça, em pé ou mesmo fazendo a bicicleta de poltrona. Essa foi a maneira que Marcos de Andrade encontrou para permanecer  no local até o término da cantata. “Volto para casa mais feliz com um sentimento que não sei explicar. Sinto-me diferente. Nunca vi esse tipo de apresentação aqui no centro de Aracaju. A sugestão é para que outros eventos desse porte aconteçam outras vezes e, o mais importante, é que a gente enriquece os nossos conhecimentos sem precisar pagar ingresso”, elogiou.
A dona de casa Maria Cláudia dos Santos, 40 anos, explicou que se dirigiu ao centro da capital para fazer compras, mas quando ouviu a multidão e o ecoar as vozes, parou. “Resolvi terminar as minhas compras em outro dia. Nunca tinha visto uma apresentação daquela. Os organizadores estão de parabéns e que o povo tenha outras oportunidades com eventos daquele porte cultural”, exemplificou.

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