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quinta-feira, 5 de maio de 2016

S.O.S Zika e microcefalia "A importância da fisioterapia para os portadores de microcefalia" e "Congresso Nacional de Microcefalia, que será realizado entre 9 e 15 de maio"

A importância da fisioterapia para os portadores de microcefalia

A importância da fisioterapia para os portadores de microcefalia
A importância da fisioterapia para os portadores de microcefalia foi destacada por Isabel Peres

– Fisioterapeuta lembra que crianças devem ser estimuladas desde cedo

Michele Furtuna
A Fisioterapeuta Isabel Peres esteve esta semana no programa Diário da Manhã e falou sobre os benefícios da fisioterapia para os recém-nascidos portadores da microcefalia. De acordo com Isabel, desde a barriga da mãe o bebê recebe estímulos internos e externos, sendo obrigado a vencê-los diariamente, até o momento em que vem ao mundo e precisa vencer o maior dos obstáculos, a respiração. “Para tanto, chora, pois com o choro abre os pulmões, que passam a trabalhar em perfeita harmonia. Vencido o obstáculo da respiração, todo bebê almeja de uma forma natural e involuntária vencer outros desafios que esse novo ambiente proporciona – prova disso são os reflexos involuntários que apresenta. Porém, alguns acometimentos como atraso nas funções motoras, na fala, dificuldades de coordenação e no equilíbrio podem estar presentes nos pacientes com microcefalia, crianças com a má formação podem ter o desenvolvimento cognitivo debilitado”, pontuou Isabel.
A importância da fisioterapia para os portadores de microcefalia
Isabel convida a todos para participar do Congresso Nacional de Microcefalia, que será realizado entre 9 e 15 de maio
Não há um tratamento definitivo capaz de fazer com que a cabeça cresça a um tamanho normal, mas há opções de tratamento capazes de diminuir o impacto associado com as deformidades. “Por isso a necessidade imediata da intervenção fisioterapêutica e psicomotora, que através da estimulação permitirá ao bebê uma qualidade de vida digna, além da fisioterapia e da psicomotricidade na vida do bebê, a estimulação dos responsáveis tendo pleno conhecimento das atividades diárias necessárias dos exercícios para o bebê, que permitirão sem dúvidas, melhor desenvolvimento”, explicou a fisioterapeuta.
A microcefalia não possui tratamento medicamentoso, sendo fundamental a atuação de uma equipe multidisciplinar (neuropediatra, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, psicólogo, pedagogo, entre outros) para que esse bebê seja estimulado com o objetivo de se aproximar dos padrões de desenvolvimento neuropsicomotores considerados normais. Essa equipe multidisciplinar atuará nas etapas de desenvolvimento do bebê, que se iniciam desde a fase fetal na gestação.

Sobre a Doença
Microcefalia é uma condição médica que se caracteriza por um crânio menor do que o tamanho médio, geralmente por causa de uma falha no desenvolvimento do cérebro. O problema pode estar associado a síndromes genéticas ou a outros fatores como abuso de álcool e drogas durante a gravidez ou a infecção da gestante por rubéola, catapora , citomegalovírus e segundo estudos recentes, por infecção do Zica vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti.
A Fisioterapeuta Isabel Peres convida a todos os interessados  para  participar do Congresso Nacional de Microcefalia, onde será explicado todas as fases do desenvolvimento neuropsicomotor e as maneiras de estimular o bebê. Durante os dias 9 a 15 de Maio acesse o site www.congressomicrocefalia.com.br e participe. O Congresso será online e gratuito.
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