EDUCAÇÃO
Mais de 1.800 vagas serão
oferecidas em novos cursos de Medicina
Ensino superior
Novo edital divulgado pelo MEC contemplará 22 cidades
localizadas em estados da região Norte, Nordeste e Centro-Oeste
Municípios
interessados em receber novos cursos de Medicina serão submetidos a uma
avaliação de acordo com a realidade socioeconômica local. As regras e critérios
foram apresentados nesta quinta-feira (2) pelo ministro interino de Educação,
Luiz Cláudio Costa, e o ministro da Saúde, Arthur Chioro. De acordo com o novo edital, serão abertas mais de 1.800 vagas
em cursos de medicina, em universidades particulares, de 22 cidades já
pré-selecionadas de oito estados das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
Desta forma, locais com menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e
detentores de altas taxas de desigualdade social serão contemplados. A ação é parte do Programa Mais Médicos, que visa expandir o
atendimento do Sistema Único de Saúde levando médicos para regiões com carência
de profissionais. “A ampliação de cursos não abre mão da qualidade de ensino e
infraestrutura, alinhados às novas diretrizes curriculares”, afirma Arthur Chioro. “Observada
as necessidades de atendimento e comprometimento do estado é possível
diagnosticar os municípios com potencial para receber cursos de qualidade. A
expansão de cursos se estabelece como polo de atração de investimentos, se
revalorizando à medida que a faculdade se instala”, afirmou o ministro
interino, Luiz Cláudio. Requisitos
Nesta
edição, o edital é direcionado, ou seja, contemplará as regiões Norte, Nordeste
e Centro-oeste. Desta forma, os municípios passarão por análise a ser realizada
pela comissão da Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres).
Segundo a portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU), as novas medidas estarão condicionadas à demanda social por vagas de graduação em Medicina no estado em que se instalará o curso, número de médicos por mil habitantes na microrregião, bem como o impacto esperado para ampliação do acesso à educação superior na região. Além disso, serão observados os programas de saúde existentes no município em consonância com a estrutura dos equipamentos públicos. Serão analisados, por exemplo, número de leitos do Sistema Único de Saúde (SUS) e existência de equipes multiprofissionais de atenção domiciliar (EMAD). No que se refere à infraestrutura da rede pública de saúde, é preciso oferecer: cinco leitos por aluno, sendo, no mínimo, 250 leitos; até três alunos por equipe de atenção básica; e pelo menos três programas de residência médica de especialidades prioritárias. O município também deve aderir ao Programa Nacional de Melhoria de Acesso e da Qualidade na Atenção Básica (PMAQ) e participar de programas de residência médica nas especialidades prioritárias. É necessário que a estrutura municipal disponha de unidade hospitalar com potencial para ser certificado como hospital de ensino. A lista de instituições selecionadas deve ser divulgada em 24 de junho.
Segundo a portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU), as novas medidas estarão condicionadas à demanda social por vagas de graduação em Medicina no estado em que se instalará o curso, número de médicos por mil habitantes na microrregião, bem como o impacto esperado para ampliação do acesso à educação superior na região. Além disso, serão observados os programas de saúde existentes no município em consonância com a estrutura dos equipamentos públicos. Serão analisados, por exemplo, número de leitos do Sistema Único de Saúde (SUS) e existência de equipes multiprofissionais de atenção domiciliar (EMAD). No que se refere à infraestrutura da rede pública de saúde, é preciso oferecer: cinco leitos por aluno, sendo, no mínimo, 250 leitos; até três alunos por equipe de atenção básica; e pelo menos três programas de residência médica de especialidades prioritárias. O município também deve aderir ao Programa Nacional de Melhoria de Acesso e da Qualidade na Atenção Básica (PMAQ) e participar de programas de residência médica nas especialidades prioritárias. É necessário que a estrutura municipal disponha de unidade hospitalar com potencial para ser certificado como hospital de ensino. A lista de instituições selecionadas deve ser divulgada em 24 de junho.
Educação em expansão
A meta
do Mais Médicos é criar, até 2018, 11,5 mil novas vagas de graduação em
Medicina e 12,4 mil de residência médica, com especial olhar para as áreas
prioritárias para o Sistema Único de Saúde (SUS). Na
seleção dos municípios onde serão instalados os novos cursos – além do fato
desses locais não contarem com graduação para a formação de médicos – são
levadas em conta a necessidade social do curso, a estrutura da rede de saúde
para realização das atividades práticas e a capacidade para a abertura de
programa de residência médica. Deste
modo, a expansão das vagas ocorre de forma planejada e garante a qualidade da
formação profissional, medida que reforça o compromisso do Ministério da Saúde
em levar a formação aos interiores do País, melhorando, consequentemente, a
distribuição desses profissionais pelos territórios brasileiros.
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"A formação em #medicina precisa atender a diversificação das habilidades profissionais", afirmou o min. Arthur Chioro. #MaisMédicos2015
Ministérios da e divulgam edital para criação de novos cursos de . Acompanhe:
Segundo o , a expectativa é criar cerca de 11,5 mil vagas em cursos de
medicina
"A lista de instituições selecionadas deve ser divulgada em 24 de junho", afirmou o ministro interino da #Educação. Luiz Cláudio Costa.
no país até 2018.
"A formação em #medicina precisa atender a diversificação das habilidades profissionais", afirmou o min. Arthur Chioro. #MaisMédicos2015
"30% do internato terá que ser feito no #SUS na urgência e atenção básica", disse o secretário do @minsaude, Heider Pinto.
"A formação em precisa atender a diversificação das habilidades
profissionais", afirmou o min. Arthur Chioro.
Encerrada divulgação do novo edital para criação de cursos de #medicina no país.
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