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domingo, 31 de janeiro de 2016

Muito boa a entrevista sobre Zika Virus: Alexandre Garcia entrevistou agora á tarde na Globo News, Rodrigo Stabeli, vice-presidente da Fiocruz, Alberto Chebabo, Presidente da Sociedade de Infectologia-RJ

A vacina contra o Zika Virus,  ainda vai demorar, a previsão é de 02 anos ou muito mais. É claro, foi discutido a possibilidade de mais investimento em pesquisa, o Governo Federal teria que investir mais dinheiro, para que os cientistas prossigam a todo vapor com as pesquisas.
Uma informação interessante, é que o mosquito aedes aegypti, que transmite o zika vírus, costuma picar durante o dia, mas, em pesquisa de laboratório detectou que,se a fêmea estiver grávida e sentir fome, sai para se alimentar de sangue humano também durante á noite!
Foi discutido também, que a responsabilidade é de todos os cidadãos brasileiros, a busca é constante, cada cidadão tem que ser vigilante em sua própria casa! Segundo eles, mesmo com a diminuição do surto, os cuidados tem que continuar, se não, volta a acontecer novamente.

Dica TV PSI: Só lembrando, que as pessoas que viajarão na semana do carnaval, deve observar suas casas, quintais e plantas. Não dê brecha para o inimigo! Vamos trabalhar em favor da nossa saúde e da saúde do povo brasileiro, e em respeito e cuidados as mulheres grávidas!



S.O.S MICROCEFALIA-SE: S.O.S MICROCEFALIA-SE: Casos de microcefalia chegam a 178 no Estado de Sergipe. Agora já são 44 casos, só em Aracaju. No Brasil já foram contabilizados 4.180 casos suspeitos, no último boletim do dia 20 de janeiro de 2016

30/01/2016 - 09:21
INFONET
Casos de microcefalia chegam a 178 no estado
Aracaju contabiliza o maior número de casos, totalizando 44
Aracaju registra 44 casos da doença (Foto: Arquivo Infonet)
Sergipe já registra 178 casos de microcefalia em todo o estado. Os  dados foram atualizados pela Secretaria de Estado da Saúde (SES). Aracaju contabiliza o maior número de casos, totalizando 44 casos de 2015 a 2016.
Em novo balanço divulgado, o Ministério da Saúde informou que 3.530 casos suspeitos de microcefalia relacionada ao vírus Zika em recém-nascidos foram notificados no país entre 22 de outubro de 2015 e 9 de janeiro.
Entenda
A maior parte dos casos de microcefalia é causada por infecções adquiridas pela mãe, especialmente no primeiro trimestre da gravidez quando o cérebro do bebê está sendo formado. Toxoplasmose, rubéola e citomegalovírus são algumas doenças que causam a microcefalia. Outros possíveis causadores são abuso de álcool e drogas ilícitas na gestação e síndromes genéticas como o Down.
Com informações da SES

Obs.: No último boletim do Ministério da Saúde do dia 20 de janeiro, no Brasil já são  4.180 casos suspeitos de microcefalia

Logo mais, a TV PSI publicará um registro especial, mostrando o sucesso do I ENCONTRO DE VARIEDADE LINGUÍSTICA E ENSINO: O PORTUGUÊS EM SALA DE AULA", que aconteceu ontem, 30/01/2016, no Auditório da FANESE

Excelente aula inaugural da pós-graduação da FANESE: "ESPECIALIZAÇÃO EM ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA E DIVERSIDADE LINGUÍSTICA". Neste dia deu-se inicio as aulas da referida Pós graduação, Segundo informações colhidas por essa blogueira para TV PSI, os alunos sentiram-se gratificados pela oportunidade do contato pela manhã, com a Prof.ª Dr.ª Patricia Carvalhinhos (USP), eles afirmaram que o encontro proporcionou mais "conforto" e bem estar, e foi um ótimo começo. E não esconderam a grande satisfação de fazer parte da família FANESE.  

Parabéns a todos vocês e em nome da linda Profa. Laura Colares, Coordenadora Geral dos Cursos de Pós-Graduação queremos parabenizar a FANESE pela excelência em Pós- Graduação em Sergipe. 


Esta blogueira em self especial com a organizadora do evento e  os queridos e ilustres Professores universitários, Mestres e Doutores. Todos foram palestrantes do I ENCONTRO DE VARIEDADE LINGUÍSTICA E ENSINO: O PORTUGUÊS EM SALA DE AULA".
Prof. Me. Cezar Alexandre Néri – Sobre Sergipe del Rey, Jabutiana e Presidente Médici: Tópicos de Toponímia Sergipana (UFAL), Profa. Dra. Maria Emília de Rodat de Aguiar Barreto Barros – O Ensino de Língua Portuguesa nas malhas do discurso. (UFS), Prof. Dr. Antônio Ponciano Bezerra (UFS)-Norma, Uso e Variedade Linguística, Profa. Ma. Mônica Soares, Organizadora do evento e Coordenadora do Curso de Pós em educação da FANESE, Prof.ª Dr.ª Patricia Carvalhinhos (USP), Ciências do Léxico e Interculturalidade: A PERSPECTIVA DA ONOMÁSTICA, Prof. Me. Adan Phelipe Cunha - A Diversidade da Linguística: um campo, múltiplos olhares. (UFS/USP). 
Aplausos!!!

Dica de carnaval TV PSI: Veja programação completa do #CarnavaldaPaz 2016. Neópolis a Capital Sergipana do Frevo!! Promete muita folia!!!


Gostei dessa reportagem... Finalmente, "fotos da família com a criança com microcefalia". É assim que tem que ser, demostração de amor, carinho e afeto! Isso incentiva! Leia reportagem: "Foi como uma bomba. Tinha tantos sonhos", diz pai de bebê com microcefalia






"Foi como uma bomba. Tinha tantos sonhos", diz pai de bebê com microcefalia

Em Salvador

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Mateus Lima tinha grandes sonhos para seu filho, mas eles se foram no parto. A explicação mais provável neste momento é que um mosquito infectou sua esposa durante a gravidez e afetou irreversivelmente a vida da criança.
Christophe Simon/AFP
Matheus segura o filho Pietro que nasceu com microcefalia 
"Quando nasceu foi como uma bomba. Tinha tantos sonhos. Eu queria que praticasse esportes, brincasse, fosse saudável e forte", declara à AFP, sentado ao lado de sua esposa, Kleisse Marcelina, em uma enfermaria do hospital Irmã Dulce, em Salvador, em um dos Estados mais atingidos pela explosão de casos de bebês nascidos com microcefalia no país.
O Ministério da Saúde adota a medida de 32 cm de perímetro cefálico para identificar bebês com possível microcefalia, uma má-formação que está associada ao contágio das mulheres grávidas pelo zika, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, cujo surto eclodiu em 2015 no país e em grande parte da América Latina.
"Eu tive zika no quinto mês de gravidez. Fui ao médico e ele me disse que não havia riscos para o meu bebê. Mas quando ele nasceu, em 22 de novembro, fomos informados que tinha microcefalia e que nunca seria uma criança normal", diz Kleisse, de 24 anos, dois anos mais velha que seu marido.
É o primeiro filho do casal, e Kleisse não parou de chorar desde o parto. "Hoje estou mais tranquila, mas ainda tenho medo pelo futuro do meu filho", afirma. "Será que vai conseguir andar ou falar?", questiona-se.
Christophe Simon/ AFP
O pequeno Pietro se move agitadamente nos braços de seu pai. Seu corpo é mais rígido e sua cabeça mais firme do que uma criança com desenvolvimento normal do cérebro com a mesma idade, uma característica dos bebês com microcefalia.
Os ventiladores da enfermaria aplacam o clima quente do verão. Este hospital católico atende gratuitamente famílias pobres e, assim como Marcelina, há outros bebês que já foram diagnósticos com má-formação.
"Eu peguei o zika na gravidez e me disseram que nada iria acontecer, mas no oitavo mês detectaram a microcefalia. A partir desse momento eu não dormi mais", diz Ana Paula Santos, de 34 anos, carregando em seus braços Flávia, de um mês e meio de vida.
Christophe Simon/AFP
Ana Paula Santos,34, segura a filha Flavia Alessandra, de apenas 45 dias, que nasceu com microcefalia
O departamento de neurologia pediátrica do hospital Irmã Dulce está agitado como toda quarta-feira desde novembro, quando decidiu dedicar esse dia apenas aos casos de microcefalia devido ao número crescente de casos.
No primeiro dia receberam seis casos; duas semanas depois, 19. Para evitar um colapso, abriram uma agenda que já tem uma lista de espera.
"Estamos em alerta, correndo para encontrar soluções. Já passamos pela fase de espanto, estamos agora na da ação", afirma à AFP Janeusa Primo, chefe do setor de neurologia pediátrica do hospital.
"Este é um problema de saúde pública global. O vírus pode ter entrado no Brasil pela Copa do Mundo e já não está mais apenas aqui. E ainda estão sendo discutidos outros possíveis modos de transmissão além da picada do mosquito Aedes aegypti, tais como a transmissão pelo sexo", alerta.
Para evitar o contágio, o mais seguro agora é evitar a picada deste inseto que se prolifera nos verões tropicais úmidos e que também transmite outras doenças, como dengue, febre amarela e chikungunya.
No Brasil, o alarme foi disparado em outubro, quando um surto de casos de microcefalia foi detectado no Nordeste.
Desde então, foram registrados 4.180 casos suspeitos (270 já confirmados), contra 147 bebês diagnosticados ao longo de 2014.

Estimulação precoce

Autoridades e cientistas brasileiros identificaram uma possível ligação entre a explosão de casos e o zika vírus, embora não haja unanimidade sobre esta hipótese.
O quadro viral do zika é mais brando do que o de dengue, com mal-estar, febre e, por vezes, erupções na pele, mas a possível transmissão de mulheres grávidas para seus filhos pode ser devastadora.
Dificuldades na fala, audição ou visão; alterações motoras e cognitivas são as características da microcefalia e variam segundo a área danificada do cérebro. A má-formação é visualmente detectável nos bebês, embora passem por uma série de testes para um diagnóstico preciso.
A partir do diagnóstico - quanto mais cedo melhor - o recomendado é um processo de estimulação das áreas não comprometidas.
Enquanto isso, os cientistas tentam reunir informações sobre gravidez, contágio do zika e outras doenças.
"Se eu soubesse, teria me cuidado melhor, teria usado repelente. Somos picados por mosquitos a vida inteira, mas só agora isso acontece", reclama Kleisse. "Mosquito do inferno!", exclama o marido.
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Geração microcefalia: histórias do surto que assusta o Brasil19 fotos

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NÃO HÁ DEFEITOS - "A gente está sendo proativo, está buscando fazer tudo o que pode ser feito", diz Mila Mendonça, mãe de Gabriel, que tem microcefalia. A mulher afirma que depois do baque inicial é preciso seguir em frente. "Afinal é o nosso filho, a gente ama muito. Você olha para a gente e não vê defeito, vê uma família completa" Leia mais BBC
http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/afp/2016/01/28/virus-zika-aterroriza-familias-no-brasil.htm


Veja também

sábado, 30 de janeiro de 2016

S.O.S MICROCEFALIA: Entenda por que há tanta confusão sobre os números da zika

Entenda por que há tanta confusão sobre os números da zika

Gerardo Lissardy
No Rio
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  • James Gathany/Centers for Disease Control and Prevention/AP
    Mosquito fêmea do Aedes aegypti
    Mosquito fêmea do Aedes aegypti
Quantas pessoas tiveram zika no Brasil? Quantos casos de microcefalia foram registrados? Na batalha contra o pouco conhecido vírus da zika, autoridades e especialistas admitem que ainda não têm respostas precisas para muitas questões básicas.

Essa dificuldade aparece nos números oficiais divulgados pelo Ministério da Saúde. As estimativas são de que, no ano passado, pode ter havido, aproximadamente, entre 500 mil e 1,5 milhão de casos de zika no país.

Isso significa dizer que há cerca de 1 milhão de pessoas que podem ter tido o vírus... ou não.

No boletim do ministério divulgado no dia 22, a pasta admite que "é impossível saber o número real de infecções pelo vírus zika" e cita limitações para isso.

Na quarta-feira, o ministério emitiu comunicado que deixou perguntas em aberto sobre microcefalia.

O boletim diz que foram notificados 4.180 casos suspeitos de microcefalia registrados até 23 de janeiro, um aumento de 7% em relação à semana anterior.

Até o momento, 462 casos foram descartados e 270 confirmados -- um número bem maior que os 150 casos que o Brasil registrava em 2014.

O mesmo relatório diz que, do total de casos suspeitos, já foram confirmados que seis estão ligados ao zika.

Segundo o Ministério da Saúde, todos os bebês que tiverem confirmação de microcefalia infecciosa serão testados para saber se há relação com o zika.

Já entre os casos descartados até o momento estão aqueles que apresentaram exames normais, os que a medição do perímetro encefálico não correspondia ao que é considerado microcefalia e os que têm microcefalia devido a causas não infecciosas.

Consumo de drogas pela mãe e radiação, por exemplo, podem provocar microcefalia no feto.

Além disso, até o número de bebês nascidos com microcefalia nos anos anteriores, que serve para comparação, pode estar subestimado, devido à subnotificação.

As autoridades sanitárias e os especialistas destacam que é difícil estabelecer a magnitude da doença.

Em primeiro lugar, o ministério explica que cerca de oito em cada dez infectados não têm sintomas.

Desta forma, a maioria das pessoas que contrai zika melhora sem que seus casos sejam registrados em médicos.

Além disso, falta um exame que possa detectar com eficácia quantas pessoas foram infectadas.

O principal teste que o Brasil usa para zika é de biologia molecular, que só funciona nos cinco ou seis primeiros dias de infecção, na fase aguda da doença, quando o vírus ainda circula no sangue.

O governo anunciou que, nas próximas semanas, distribuirá 500 mil destes testes. Isso ampliará a capacidade dos laboratórios, que passarão de mil para 20 mil diagnósticos mensais.

Mas depois dos primeiros seis dias, o organismo começa a produzir anticorpos que dificultam a detecção por esse método, que também diagnostica dengue e chikungunya.

Isso significa que, dos 20% de infectados com zika que têm sintomas da doença, nem todos darão positivo no teste: se os pacientes demorarem para ir ao médico, o resultado será negativo.

Uma forma mais eficiente de confirmar casos de zika seria por um exame sorológico que identificasse especificamente anticorpos de zika, que permanecem mais tempo no sangue.

Mas esse teste ainda está sendo desenvolvido em laboratórios para que possa ser aplicado em escala comercial, o que o Ministério da Saúde espera que ocorra logo.

"Pretendemos começar os testes em fevereiro", disse a sua assessoria de imprensa.

Mais microcefalia?

Sobre a microcefalia, o ministério explica que essa anomalia pode ser causada por outros agentes infecciosos que não o zika, como a sífilis, rubéola e toxoplasmose.

O governo diz que o número de casos de microcefalia relacionados ao zika pode ser muito maior do que os seis confirmados oficialmente.

"Uma doença não exclui a outra na questão da microcefalia: a gestante pode ter tido sífilis e zika durante a gestação", disse a assessoria do órgão.

O vínculo entre zika e microcefalia ainda é motivo de investigação, ainda que especialistas acreditem que há provas que apontem diretamente para isso, incluindo um estudo do Instituto Carlos Chagas (Fiocruz Paraná) e da PUC-PR que confirmou que o vírus da zika consegue atravessar a placenta durante a gestação.

Mas um estudo do ECLAMC (Estudo Colaborativo de Malformações Congênitas) publicado na revista Nature traz a hipótese de que o aumento de casos suspeitos de microcefalia seja uma consequência do alerta causado pelo zika no Brasil, sem que uma variação tão grande de fato tenha ocorrido.

O informe de Jorge Lopez-Camelo e Ieda Maria Orioli afirma que talvez o número haja crescido porque houve uma busca mais ativa de casos no Nordeste, onde antes eles eram subestimados, assim como uma melhora dos meios de notificação de suspeitas.

'Guerra'

Apesar disso, outros especialistas estão convencidos de que o aumento de casos possíveis de microcefalia de um ano para o outro pode ser explicado pelo zika.

Além da falta de exames eficientes para detectar melhor os infectados e descobrir, por exemplo, a porcentagem de mulheres grávidas que transmitem o zika para o feto, alguns assinalam que parte do problema é a resposta do governo à crise

"É inaceitável que o vírus esteja circulando no Brasil há nove meses, pelo menos, ou mais tempo, provavelmente, e não tenhamos um teste para saber a dimensão real do problema", disse o infectologista Artur Timerman.

"Até setembro ou outubro houve negligência sobre a importância do zika no Brasil e por isso a pesquisa básica atrasou seis meses."

Presidente da Sociedade Brasileira de Dengue e Arbovirose, Timerman sustenta que "a saúde é a área que sofreu o maior impacto da grande crise econômica e política no Brasil".

A polêmica foi alimentada pelo próprio ministro da Saúde, Marcelo Castro, alçado ao posto em outubro durante uma negociação da presidente Dilma Rousseff para dar mais espaço ao PMDB e tentar evitar o processo de impeachment.

"Há cerca de 30 anos o mosquito vem transmitindo doenças para nossa população e desde então nós o combatemos, mas estamos perdendo a guerra contra Aedes aegypti", disse.

Nesta sexta-feira, Dilma acabou dando declaração semelhante. "Enquanto o mosquito se reproduzir, todos nós estamos perdendo a luta contra o mosquito", disse.

Com informações da BBC Brasil em São Paulo e Londres

ENTENDA O QUE É A MICROCEFALIA E COMO PODE SER TRATADA

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Geração microcefalia: histórias do surto que assusta o Brasil19 fotos

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NÃO HÁ DEFEITOS - "A gente está sendo proativo, está buscando fazer tudo o que pode ser feito", diz Mila Mendonça, mãe de Gabriel, que tem microcefalia. A mulher afirma que depois do baque inicial é preciso seguir em frente. "Afinal é o nosso filho, a gente ama muito. Você olha para a gente e não vê defeito, vê uma família completa"Leia mais BBC

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