Aplausos para a vice-prefeita de Aracaju, Eliane Aquino, que está dando "um show" de administração no comando da Secretaria de Assistência Social, preocupada em administrar para quem mais precisa, Eliane Aquino "busca apoio da Senad para ampliar atendimento às pessoas em situação de rua". Parabéns!

Eliane Aquino busca apoio da Senad para ampliar atendimento às pessoas em situação de rua

21/07/2017 - 17h13

Eliane Aquino e Fernanda Targino, ds Senad, dialogam sobre parcerias

A vice-prefeita e secretária municipal da Assistência Social de Aracaju, Eliane Aquino, esteve na manhã desta sexta-feira, 21, na Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, em Brasília, em busca de um retorno do órgão sobre o ajuste do Plano de Trabalho do projeto Acolhe Aracaju.

O projeto prevê a realização de um trabalho integrado entre diversas secretarias e órgãos da Prefeitura de Aracaju, especialmente nas áreas de assistência social, saúde, esporte, cultura , qualificação profissional, emprego e geração de renda para o atendimento da população em situação de rua que se encontra em uso abusivo de álcool e outras drogas. O objetivo da atual gestão é dar continuidade ao projeto, lançado pela gestão passada com o apoio do Governo Federal, mas realizando ajustes em seu plano de trabalho. Por isso, foi solicitado à Senad um aditivo, que prevê uma realocação de recursos para ampliar as ações que visam à promoção da qualificação profissional e o estímulo a uma maior autonomia do público atendido.

"Precisamos realizar ações qualificadas que ofereçam oportunidades reais de reinserção social às pessoas que se encontram em situação de rua, especialmente aquelas que se encontram em uso abusivo de álcool ou outras drogas. Nós adequamos o projeto Acolhe Aracaju para que ele seja enxuto e exequível. Encaminhamos a alterações no Plano de Trabalho ao Governo Federal, mas ainda não recebemos uma aprovação. Nosso interesse primordial é encontrar alternativas e fontes de financiamento para ações voltadas para o atendimento à população de rua, especialmente para aqueles que se encontram em uso abusivo de álcool e outras drogas", explicou Eliane Aquino.

A chefe de Gabinete da Senad, Fernanda Targino, que acompanha o processo de negociação entre o Ministério e a Prefeitura de Aracaju, afirmou que o Governo Federal tem interesse em dar continuidade ao financiamento do projeto, mas que ainda não há uma previsão para a autorização da alteração do plano de trabalho ou o repasse de novas parcelas diante do momento de contingenciamento financeiro.

Para Eliane Aquino, a visita foi mais uma oportunidade para esclarecer à Senad a importância dos ajustes no projeto e os impactos positivos que podem ser alcançados pelas alterações propostas. "Nós queremos realizar ações intersetoriais que permitam o acesso à cultura, ao lazer, ao esporte, à assistência social e todas as demais áreas, mas nossa prioridade é ampliar a inserção das pessoas em situação de rua em cursos profissionalizantes e em atividades que oportunizem seu ingresso no mundo do trabalho. Nosso desejo é oferecer um atendimento integral a esses cidadãos, mas sem perder de vista que o nosso principal desejo é que eles possam seguir sua vida com dignidade e independência", explicou Eliane Aquino.

Enfrentamento à Violência

A vice-prefeita aproveitou a visita para também tratar sobre o apoio do Governo Federal à implementação do Plano Municipal de Enfrentamento à Violência. O Plano prevê um trabalho integrado entre diversas secretarias e órgãos do município e reforça a compreensão de que a violência deve ser vista como um fenômeno social, não apenas uma questão de segurança pública. Construído em vários eixos, o Plano prevê ações em áreas como diagnóstico e mapeamento; prevenção e promoção; atenção, cuidado e assistência; formação e educação permanente; desenvolvimento sustentável; trabalho e geração de renda; infraestrutura e participação popular e geração de renda.

"Continuaremos insistindo e buscando novos parceiros, sejam da iniciativa pública ou privada, pois compreendemos que é preciso trabalhar a questão da violência de modo intersetorial e contínuo, envolvendo diversos atores sociais e a comunidade. A violência não pode ser encarada somente com um viés pontual, de repressão ou de reparo aos atos já ocorridos. Precisamos trabalhar de modo a construir alternativas para o nosso povo", enfatizou a vice-prefeita.