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terça-feira, 24 de outubro de 2017

Parabéns a professora Dra. Milena Aragão pela “Sessão Especial” na aula de Psicologia da Observação, com a presença de duas fundadoras da UNIDAS-Associação de Travestis Unidos na Luta pela cidadania, presidente Jéssica Taylor e Eliane


   Por: Marcia Meirellys

Como blogueira, admito que já estava com saudades de postar no blog TV PSI estava sentindo falta, fui voltando aos poucos, primeiro com postagens da MMM-SE Marcha Mundial das Mulheres de Sergipe a qual eu estou coordenadora e comunicadora, agora fazendo essa matéria sobre a "aula show" de ontem. Tenho orgulho de dizer que sou acadêmica de psicologia na Estácio de Sergipe, desde o primeiro semestre de 2013, e falo com firmeza que estudo em uma das melhores faculdades de Sergipe, fico feliz por poder usufruir de conhecimentos, através de excelentes professores a exemplo da professora Dra. Milena Aragão, ela é uma docente incrível! Eu amo filosofia, ciência, pesquisa e leitura, mas foi com ela que apendi literalmente a “sair da caixinha”.
Ontem, tivemos uma aula educativa e muito produtiva. Com o intuito de proporcionar conhecimentos “fora da caixinha, ela convidou duas palestrantes e  a aula de Observação em Psicologia teve uma “Sessão Especial”, com a presença de duas fundadoras da UNIDAS-Associação de Travestis Unidos na Luta pela cidadania, Jéssica Taylor é presidente e Eliane. A UNIDAS é  uma organização sem fins lucrativos que existe há 19 anos e tem como principal função lutar pela garantia dos direitos dos transexuais e travestis.
    A professora Dra. Milena, anfitriã conduziu as palestrantes em uma roda de conversa de uma forma democrática e acolhedora, dando oportunidade também aos alunos de se manifestarem e participarem do debate. Inicialmente, Milena deu a palavra, e Eliane começou a sua participação esclarecendo como foi fundada a Associação e a grande importância da fundação da criação da UNIDAS para o acolhimento aos travestis de Sergipe.
    A presidente da UNIDAS, Jessica Taylor, contou a sua trajetória de vida e emocionou a todos ao relatar, que com apenas 11 anos foi vítima da falta de acolhimento e compreensão dos pais em relação a sua preferência sexual. Falou das suas dificuldades e teve que se prostituir para sobreviver. “Todo esse sofrimento e experiência de vida, me deu coragem, determinação e iluminação na criação da UNIDAS, juntamente com Eliane, hoje posso acolher os travestis e LGBTs de Aracaju e de Sergipe. Eu vim do interior e sei o quanto é difícil”, relatou Jessica Taylor.
Após algumas perguntas, Eliane explicou as dimensões da compreensão das denominações e comentou, das performances artísticas das drag queen travestis, mulheres transexuais e etc... e explicou que é um sentimento que a pessoa tem, e é como ela gosta de estar nesta “identidade sexual”. Comentou sobre “ideologia de gênero” e disse claramente que toda essa discussão atualmente foi criada por grupos que não concordam com a “identidade de gênero”, e se diz está admirada com a grande proporção que essa discussão tomou e relatou que as entidades religiosas e a falta de conhecimento das pessoas.
     A fundadora da UNIDAS, Eliane lembrou que na cidade de Lagarto, tem o Ambulatório Trans, que acolhe a população transexual de forma humanizada com atendimento médico e psicossocial e explicou que se a pessoa quiser fazer cirurgia, também é possível e há uma preparação para isso, são dois anos de tratamento, após o procedimento existem hospitais parceiros no Brasil para dar suporte, neste contexto. 
Inclusive esta blogueira esteve como delegada na Conferência Estadual de Saúde e fui testemunha da menção honrosa que o CNS da Organização Pan-americana de Saúde (OPAS), concedeu ao referido “Laboratório de Inovação”, Ambulatório Trans, em Lagarto-SE.
     Jessica relatou em tom de desabafo, sobre o “olhar de doença”,  e e disse: “o sexo é visto pela sociedade apenas como “homem e mulher”, a sociedade coloca a gente na “caixinha” e rotula as pessoas. Cabe a nós  e aos profissionais debater mais sobre isso, por que a sociedade deveria respeitar as pessoas como elas são! Todos os dias me deparo com a trasfobia e muita perseguição, mas estamos aqui com a UNIDAS para combater lutar e tentar diminuir esse tipo de violência, as pessoas tem que aprender a respeitar”.
     Pra finalizar, Jessica falou das boas experiências profissionais que teve na sua trajetória de vida, disse que foi uma excelente babá. É casada há 20 anos e recentemente realizou o sonho de casar vestida de noiva. Uma aluna perguntou: E hoje você se arrepende do que aconteceu com você?  Jessica respondeu enfaticamente: “Não me arrependo de nada! Passaria por tudo de novo! Lembro que sofri muito preconceito em sala de aula e que hoje eu sei me defender. Eu me orgulho de hoje poder está aqui falando para os alunos de psicologia e foi graças a minha experiência de vida que estou aqui!” Jessica foi aplaudida por todos os presente.


     Foi incrível! Nós do Blog TV PSI agradecemos a professora Dra. Milena Aragão e as palestrantes Jessica e Eliane por essa grande oportunidade! 



























sábado, 21 de outubro de 2017

COORDENAÇÃO DA MMM MARCHA MUNDIAL DAS MULHERES DE SERGIPE, SE REUNE PARA TRATAR DA JORNADA CONTINENTAL EM MONTEVIDEO DE 16 A 18 DE NOVEMBRO DE 2017


Confira aqui na TV PSI: SOF Sempreviva Organização Feminista e MMM Marcha Mundial das Mulheres, realizam seminário Feminismo contra o neoliberalismo: nossas resistências, análises e propostas

Nos próximos dias 9 e 10 de outubro, cerca de 100 mulheres estarão juntas em São Paulo, para participar do Seminário “Feminismo contra o neoliberalismo: nossas resistências, análises e propostas”.
O seminário, que será transmitido ao vivo pela internet, é organizado pela SOF e a Marcha Mundial das Mulheres. Esse será um espaço para aprofundar a elaboração e articulação feminista na região, a partir das lutas e resistências impulsionadas pelas mulheres frente aos avanços do neoliberalismo sobre os corpos, o trabalho e os territórios. O objetivo é contribuir, a partir do feminismo, aos processos de alianças e lutas comuns, particularmente a Jornada Continental pela Democracia e contra o Neoliberalismo.
Esse seminário se insere em um processo permanente de reflexão e elaboração feminista que a SOF e a Marcha Mundial das Mulheres impulsionam junto às mulheres de organizações e movimentos sociais aliados. Nos dois dias do seminário, os debates irão aprofundar a análise feminista crítica ao atual modelo, especialmente sobre as dinâmicas de reorganização do trabalho, a ação das empresas transnacionais e os acordos comerciais e de investimento.
Dia 9 de outubro9h as 12h30Feminismo contra o neoliberalismoO objetivo desta mesa é apresentar e debater os acúmulos das lutas das mulheres  no enfrentamento ao neoliberalismo, as bases políticas e teóricas que orientam nossa crítica ao modelo de desenvolvimento, a mercantilização do corpo e da vida das mulheres, e os desafios  feministas para enfrentar o desafio do capital contra a vida.
→ Clarisse Paradis – MMM
→ Lourdes Vicente – MST
→ Nalu Faria – SOF/MMM
14h as 18hTrabalho e território: a resistência das mulheres contra as políticas de ajuste e o poder das empresas transnacionaisO objetivo é realizar o debate feminista sobre as políticas de ajuste e as reconfigurações do trabalho, flexibilização e cadeias de valor; sobre as relações entre empresas e Estado no domínio e controle dos territórios, a partir da luta das mulheres contra o agronegocio e a violência.
→ Marilane Teixeira – Economista feminista e assessora sindical
→ Alicia Leiva – Conamuri – Paraguai
→ Neudi Oliveira – MAB
→ Tica Moreno – SOF/MMM
Dia 10 de outubro9h as 12h30Os desafios da luta contra o livre comércio hojeO objetivo dessa mesa é debater o lugar do livre comércio na atual conjuntura política e econômica internacional, considerando as relações de força entre os países e a situação da América Latina; refletindo sobre os desafios das lutas das mulheres contra os tratados de livre comércio e a Organização Mundial do Comércio.
→ Tatiana Berringer – UFABC→ Eleonora – Cloc/Via Campesina
→ Vânia Ribeiro – CSA
→ Maria Julia Monteiro – MMM
14h as 18h
Feminismo e sustentabilidade da vida: nossas lutas e propostasDebate sobre feminismo, economia feminista e as propostas para colocar a economia a serviço da sustentabilidade da vida; e sobre os processos e práticas feministas na construção de autonomia, soberania e na defesa dos comuns
→ Cristina Carrasco – Economista feminista
→ Miriam Nobre – SOF
→ Mariana Jorge – UNE


Dia 1 (Parte 1) - Feminismo contra o Dia 1 (Parte 1) - Feminismo contra o neoliberalismo: nossas resistências, análises e propostas

SOF Sempreviva Organização Feminista



Transmitido ao vivo em 9 de out de 2017






Esse seminário se insere em um processo permanente de reflexão e elaboração feminista que a SOF e a Marcha Mundial das Mulheres impulsionam junto às mulheres de organizações e movimentos sociais aliados. Nos dois dias do seminário, os debates irão aprofundar a análise feminista crítica ao atual modelo, especialmente sobre as dinâmicas de reorganização do trabalho, a ação das empresas transnacionais e os acordos comerciais e de investimento.

Dia 1 (Parte 2) - Feminismo contra o Dia 1 (Parte 2) - Feminismo contra o neoliberalismo: nossas 

resistências, análises e propostas




Transmitido ao vivo em 9 de out de 2017








Dia 1 (Parte 3) - Feminismo contra o neoliberalismo: nossas resistências, análises e propostas

Transmitido ao vivo em 9 de out de 2017





quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Marcha Mundial das Mulheres em Aracaju-Sergipe, na luta no Movimento Feminista Internacional- Jornada Continental pela Democracia e contra o Neoliberalismo

"Marcha Mundial das Mulheres - movimento feminista e anti-capitalista. "Seguiremos em marcha até que todas sejamos livres!" 


HISTÓRIA

A Marcha Mundial das Mulheres é um movimento feminista internacional que luta para mudar o mundo e a vida das mulheres, integrando a construção de igualdade e liberdade das mulheres às lutas por transformações globais na sociedade. As principais bandeiras do movimento são a luta contra a pobreza e a violência sexista, a luta contra mercantilização do corpo da mulher, pela legalização do aborto e outros. Saiba mais informações em www.sof.org.br/marcha

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Foi aprova em primeira discussão PL da Meia Entrada para trabalhadores em Comunicação. Diretores do Sindicato dos Radialistas de Sergipe, os radialistas Fernando Cabral, Marcia Meirellys e os radialistas Dienes Celestino, Eron Ribeiro, Erivan Pessoa, Marcio Andrei dentre outros companheiros, acompanharam de perto toda a votação. Na plenária Cabral defendeu a proposta em nome do Sindicato e dos profissionais de comunicação. Confira:

Parabéns Fernando Cabral (ex-presidente do Sindicato dos Radialistas de Sergipe e atual tesoureiro), pelo belo discurso em defesa do projeto, na tribuna da Câmara de Vereadores. Parabéns ao atual presidente Auvanilson Santana e por fim parabenizo a vereadora Emília Correia pela iniciativa! Agradecemos a todos os vereadores que votaram à favor do referido projeto. Os profissionais de comunicação agradecem o emprenho de todos vocês! 
Fique por dentro, confira matéria do site da CMA:

Câmara de Aracaju aprova em primeira discussão PL da Meia Entrada para trabalhadores em Comunicação.
Fonte - Site da CMA.

Nesta terça-feira, 17, o Plenário da Câmara Municipal de Aracaju (CMA) analisou dois Projetos de Lei, durante a votação da Pauta do Dia. O debate entre os vereadores se estendeu até à tarde por causa do Projeto de Lei Nº 12/2017, de autoria de Emília Corrêa (PEN), que dispõe sobre a concessão da meia-entrada para radialistas, jornalistas e publicitários em estabelecimentos e eventos culturais, esportivos, de lazer e entretenimento, no âmbito do município de Aracaju.
O PL nº 12/2017 foi aprovado em 1º discussão com 11 votos favoráveis e oito votos contrários. Sobre este PL, o tesoureiro do Sindicato dos Radialistas, Fernando Cabral, defendeu a importância deste projeto para as categorias. “Este projeto vem fazer justiça, pois estes profissionais precisam de acesso à cultura para transmitir informação. Venho aqui defender o PL e fazer os vereadores entenderem o valor e a importância do projeto”, frisou.
Já o representante dos produtores de eventos, Ivo Adnil, defendeu a sua posição contrária ao projeto. “Com a liberação da meia-entrada abre-se um precedente de que outros vereadores se sintam no direito de beneficiar com a mesma meia-entrada para outros profissionais futuramente, como médicos, profissionais da segurança, etc”, afirmou.
A vereadora autora do Projeto, Emília Corrêa, esclareceu a intenção do seu projeto. “Nós vivemos num país que não sabemos se a constituição é uma realidade, pois diz que todos serão iguais perante a lei e, dessa forma, não necessitaria ter meia-entrada para ninguém. Mas se não há igualdade, há esta necessidade para algumas pessoas, seja para estudantes, professores, que necessitam destes ambientes como uma extensão da sala de aula para acesso à cultura. Estou tratando especificamente de duas categorias que não ganham o justo e que não tem direito de acesso à cultura, que eles mesmos ajudam a construir através de informação à população. Se eles divulgam e colaboram com os eventos culturais, porque eles não podem participar?”, questionou a vereadora, destacando que não haverá prejuízo para ninguém e que a meia-entrada não é obrigatória, paga quem concordar.
De acordo com o vereador Vinícius Porto (DEM), o projeto pode prejudicar os músicos e artistas locais. “Temos que aplaudir ideias de vereadores que colaboram com categorias, e entendi a intenção de Emília, mas o que vale mais? O ganha-pão dos músicos ou o lazer de algumas categorias? O que quero destacar aqui é a minha defesa para aumentar o piso salarial desses profissionais, para que eles tenham condições de um salário justo, sem ter necessidade de meia-entrada em eventos culturais”.
Carlito Alves (PRB) discordou da opinião de Vinícius Porto, informando que os músicos locais não serão prejudicados. “Não acho que prejudicará músicos nenhum, apenas a classe alta, os eventos e empresas grandes é que podem ficar querendo impedir esse projeto para que eles continuem ganhando mais lucros do que já tem. Essa categoria merece a aprovação desse projeto, pois eles contribuem e muito com a cultura de nosso estado”, defendeu. Segundo Jason Neto (PDT) o valor está dentro dos 40% que consta na Lei Federal. “Não vai onerar nada e ninguém, vai apenas beneficiar e valorizar os comunicadores, porque isso não é esmola, é valorização”, ressaltou.
Kitty Lima (Rede) e Américo de Deus (Rede) também se mostraram favoráveis ao projeto e destacaram a importância de valorizar esses profissionais. O parlamentar Lucas Aribé (PSB) além de defender o projeto, explicou que a ideia já é uma realidade em outras capitais brasileiras e não interfere em nada para os estabelecimentos e eventos culturais. O parlamentar ainda destacou que pior é oferecer cortesias em eventos culturais para políticos e diversas pessoas que tem condições de comprar ingressos. Para Elber Batalha (PSB), em eventos pequenos pode haver algum prejuízo, mas defendeu que em eventos e estabelecimentos grandes, não haverá prejuízo nenhum.
Professor Bittencourt (PCdoB) destacou a importância dos Sindicatos estarem presentes durante a votação para defender os interesses das categorias e afirmou que mesmo respeitando e conhecendo diversos jornalistas e radialistas, se posicionou contrário à proposta por defender não os direitos apenas de algumas categorias, mas de toda a população.
O vereador Isac (PCdoB) se mostrou favorável à aprovação do projeto por acreditar que os comunicadores fazem parte do processo de organização de eventos através da divulgação na mídia. “A meia-entrada é questão de justiça, já que estes comunicadores fazem parte do processo artístico, integram o movimento. Muitos já divulgam os eventos gratuitamente, então questiono, porque eles não podem ter o reconhecimento dos organizadores? Defendo que as classes envolvidas tenham o direito a meia-entrada”.



Iran (PT) afirmou que a cultura é um instrumento de trabalhos dos radialistas, jornalistas e publicitários. “Para os jovens comprovarem meia-entrada precisam ter renda de até dois salários mínimos, já o piso dos radialistas não chega nem a este patamar. Por isso, concordo em partes com este projeto principalmente em 2º votação onde serão apresentadas as emendas”.